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Risco da escolta clandestina no mercado de seguro é debatido em encontro do CIST


A eficiência da escolta armada no mercado de transporte brasileiro pode chegar a 97%. Essa foi a estatística apresentada pelo presidente do Sindicato das Empresas de Escolta do Estado de São Paulo (SEMEESP), Autair Iuga, durante o encontro mensal do Clube Internacional de Seguros de Transporte (CIST), realizado no dia 20 de outubro, em São Paulo (SP).

O evento reuniu mais de 90 especialistas dos mercados de seguro e segurança e serviu para mostrar um pouco o dia a dia das empresas que atuam no mercado de escolta. A atividade é regulamentada pela lei federal 7.102/83, que disciplina o setor e estabelece uma série de exigências para o serviço. Dentre elas estão a exigência de cadastro na Polícia Federal, o uso de veículo devidamente equipado para a função e vigilantes especializados.

"Por desconhecimento da atividade, muitos contratantes fazem uso, por exemplo, de motocicletas na escolta, que além de ilegal, ou seja, atividade clandestina, traz uma série de prejuízos para o transportador / embarcador, tanto na esfera jurídica, quando na responsabilidade civil", afirma Iuga.

O presidente do SEMEESP aproveitou também para divulgar a Cartilha de Escolta Armada, material criado pelo sindicato com o objetivo de orientar os contratantes. "As informações contidas na Cartilha ajudam a evitar a contratação de empresas clandestinas, assim como explica tópicos da legislação sobre o setor. Essas orientações são fundamentais para ajudar a evitar prejuízos e que apólices de seguro sejam pagas indevidamente", destaca.

Outra ação destacada pelo presidente Iuga foi o Selo de Escolta Armada. O documento tem validade de um ano e atesta que as empresas detentoras do selo são legalizadas e atuam observando as boas práticas de mercado. “Esse é um trabalho muito importante desenvolvido pelo SEMEESP, pois ajuda os contratantes a entenderem um pouco mais sobre as nuances do setor”.

Já o presidente do Clube Internacional de Seguros de Transporte (CIST), José Geraldo da Silva, destacou a importância de os mercados de segurança e seguro estarem mais integrados. “A palestra serviu não apenas para esclarecer dúvidas dos empresários, corretores e seguradoras, mas ajudou também a aproximar esses dois importantes setores preventivos da economia brasileira”.

No final do evento foram sorteados diversos brindes aos presentes e Geraldo Silva aproveitou para convidar os participantes a participarem do 4ª Simpósio ExpoCIST, que será realizado no dia 24 de novembro, no Hotel Tivoli Monfarrej, em São Paulo, sendo considerado o maior evento do mercado de seguro de transporte do Brasil.


Autor: Natalino José Borring - Jornal SegNews

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